sexta-feira, 22 de junho de 2012

Seminário Humanidade 2012..

Empresários apresentam ações sustentáveis das companhias e pedem mais conscientização popular

Eike Batista (EBX) – O presidente do Grupo EBX mostrou as ações de sua companhia, entre elas o programa “Gestão Integrada de Território”, que tem o compromisso de colaborar com o entorno de suas unidades em operação. Detalhou ainda os resultados da adoção da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro pelo Grupo EBX, onde o nível de coliformes fecais de suas águas apresentou queda de 90%.
Apesar do resultado positivo, Eike lamentou os 500 quilos de lixo retirados por dia na lagoa, metade orgânico, metade descartado pela comunidade. “As pessoas têm que entender que a Lagoa Rodrigo de Freitas não é minha, é de todos. É preciso uma contrapartida, uma conscientização das pessoas do entorno e de localidades mais distantes”, advertiu. “A Rede Globo”, prosseguiu Eike, “poderia realizar uma novela com um personagem ‘sujismundo’ da vida para fazer com que todos os brasileiros entendam que tudo aquilo é nosso.”
O empresário ressaltou que até 2014 mais de 250 mil brasileiros serão capacitados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e outras escolas técnicas. “O Brasil está se instrumentalizando para fazer isso tudo acontecer. E continuem cobrando de mim, pois meu sonho é ver um Brasil mais verde e um mundo mais azul”, arrematou.

Murilo Ferreira (Vale) – O presidente da Vale retomou um tema que, para ele, já deveria estar superado: a pobreza mundial. “É uma violação dos direitos humanos o fato de 1,3 bilhões de pessoas viverem com US$ 1,25 por dia, que as coloca abaixo da linha da pobreza, é inaceitável”, disparou. “Nosso desafio”, disse Ferreira, “é oferecer tratamento digno a essas pessoas; o meio ambiente é tema das discussões, mas não dá para resolver um problema se a pobreza não for resolvida.”
Murilo Ferreira afirmou que é necessário trabalhar de forma mais consistente a cultura dos cidadãos, além de reforçar o papel da responsabilidade social nos locais onde a Vale opera. “Não podemos ignorar isso. Tem que haver uma alternativa para as pessoas desenvolverem seus próprios negócios, com economia verde e direito ao rendimento mínimo para viver decentemente”, concluiu.

fonte.:http://www2.fiesp.com.br/noticias/

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