segunda-feira, 16 de setembro de 2013

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Análise - Marketing e criatividade

Entra campanha, sai campanha e sempre me vejo mais preocupado e intrometido com os processos criativos da publicidade e design do que eu provavelmente deveria. Essa compulsão tem um fundo de lógica e a razão sobre esse apreço aos desdobramentos criativos que sucedem o planejamento de marketing é que pretendo legitimar.

Como se já não fossem demasiadas as responsabilidades de análise de dados, desenvolvimento de data base marketing, estratégia e análises de números referentes ao desempenho de trade marketing, marketing de relacionamento, 3Ps, 6Ps, 8Ps, 16Ps, Precificação, P&D, S.I.M., lucro e as finanças, C.M.V., gestão de equipes, eventos e por aí adiante, ainda há quem pense, no caso eu, que o marketing também deve se intrometer na criação de uma campanha. Mas como assim, na criação? Sim, na criação.



Al Ries & Jack Trout destacam em seu livro “Posicionamento” que a estratégia deve ser construída no canteiro de obras lamacento do mercado em vez de no ambiente asséptico de uma torre de marfim. Logo, esse tal domínio das percepções surgidas da lama, das entranhas e dos limites desse “canteiro de obras” se trata de um conhecimento e sensibilidade que só será praticável por aquele que estiver completamente imerso na empresa . Por mais criativo e esforçado que possa ser um fornecedor, este nunca terá acesso aos meios que aderem ao marketing interno – essa propriocepção; e também nunca terá uma noção exata da temperatura e profundidade da lama por não ter tempo para isso.

Talvez esse seja o elemento que mais daria vantagem a essa célula interna, a esse departamento de marketing tão sensível a tudo que acontece interna e externamente a empresa. Uma vantagem muito escandalosa para não ser aproveitada, uma vantagem que muito melhor seria aproveitada se existisse a cultura de que o marketing também precisa de seu viés criativo verdadeiramente aflorado.

Concordo com a colocação de P. Kotler quando diz no livro “Marketing de A a Z” que a arma decisiva para a vitória mora na criatividade, mesmice tornou-se irrelevante e as grandes empresas se destacam pela singularidade. A singularidade exige uma cultura que celebre a criatividade, logo a primeira medida dela é a admissão de pessoas naturalmente mais criativas e, principalmente, dando-lhes liberdade de ação. É a partir daí que surge meu argumento de que um departamento de marketing mais forte é um departamento de marketing mais criativo. Isto aliado também ao domínio dos demais elementos que compõem os conhecimentos necessários para o bom desempenho da área. A criatividade seria o fator de desequilíbrio benigno frente aos demais departamentos de marketing da concorrência.




Segundo Kotler & Keller no livro “Administração e Marketing”, o marketing é o processo social pelo qual as pessoas ou grupos adquirem o que necessitam e desejam por meio da criação, da oferta e da livre troca de produtos e serviços que possuem valor com outros, ou seja, este tema envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais. Então, trabalhar com essa construção de valores e de reciprocidade de experiência é, sobretudo, uma tarefa humana e projetual. O marketing é por natureza um departamento sensível e reflexivo e estas características são premissas inerentes à arte e ao artista. Sendo assim, é difícil imaginar a dissociação dessas práticas no exercício de construção de estratégias de sensibilidade.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Posso ajudar? Cuidado com a suposta ajuda no interior dos bancos.

A Polícia Federal desarticulou em São Paulo uma quadrilha especializada em clonar cartões de crédito e débito de clientes da Caixa Econômica Federal.




Os suspeitos eram funcionários terceirizados e trabalhavam no atendimento aos correntistas, na função "posso ajudar?".

Segundo o delegado Fabrício Costa, do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos, os golpistas agiam desde julho de 2012 e causaram prejuízo de ao menos R$ 5 milhões ao banco.



Anteontem, na operação "Posso ajudar", nove suspeitos foram levados para depor e liberados --a Justiça não determinou prisão preventiva.
"Os funcionários auxiliavam os clientes nos terminais de autoatendimento. Decoravam ou anotavam as senhas, clonavam os cartões e faziam saques ou transferências."
Os suspeitos vão responder em liberdade por furto mediante fraude, formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Com eles, foram apreendidos computadores e equipamentos usados na clonagem.

A Caixa Econômica Federal informou que os envolvidos eram funcionários terceirizados, foram afastados e que não houve prejuízo para os clientes.

O banco disse ainda que mantém monitoramento de imagens das salas de autoatendimento e colaborou com a PF fornecendo as informações solicitadas.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Dicas para escrever bem

Independentemente da sua profissão é vital que você saiba escrever bem. Um e-mail mal escrito pode causar uma péssima impressão sua. Um relatório com erros de português é muito mal visto em qualquer ambiente de trabalho. A seguir, confira alguns conselhos que podem ajudá-lo na hora de redigir seu texto:



1) Corrija o que você escreve
Sempre verifique se você não cometeu nenhum erro de digitação, especialmente se está escrevendo para alguém que precisa ver como você é bom na escrita. Cheque todas as frases antes de clicar no botão “enviar”.
2) Lembre para quem você está escrevendo
Sua linguagem tem que se ajustar de acordo com quem você está conversando.
 Escrever gírias para seu chefe não é legal, mas mandar um e-mail muito formal para um amigo também não cabe na situação. Saiba se adaptar.
3) Evite aliterações
Aliteração é uma figura de linguagem que repete efeitos sonoros nas palavras. Isso torna o texto cansativo, e o efeito cabe melhor em poemas.
4) Não termine frases com preposições
Preposições não possuem sentido sintático porque são conectivos, ou seja, não podem ser usadas para terminar frases.
5) Evite clichês
Clichês empobrecem o texto, além de serem argumentos fracos.
6) Não abuse de comparações
Comparações demais dão a sensação de que você está desesperado para conseguir provar o seu ponto de vista. Use com moderação.


7) Tome cuidado com as especificidades
Dependendo do público, ser muito específico em certos assuntos é desnecessário, até mesmo cansativo.
8) Não generalize
Generalizar nunca é bom, ainda mais nos seus textos.
 Tente sempre analisar todos os lados da situação.
9) Seja consistente
Não faça muitos rodeios: seja objetivo aonde você quer chegar.
10) Não use mais palavras do que o necessário
Usar muitos adjetivos e advérbios torna seu texto cansativo e redundante. Evite.
11) Não faça perguntas retóricas
Perguntas retóricas só servem para gerar mais caracteres, pois não podem e nem precisam ser respondidas pelos leitores.
12) Exagero é um bilhão de vezes pior que falta de informação precisa
Não exagere nos dados, pois isso tira a credibilidade do seu texto.


terça-feira, 23 de julho de 2013

Detroit, uma cidade abandonada

A cidade de Detroit, berço da indústria automobilística dos Estados Unidos, tornou-se nesta quinta-feira a maior cidade americana a se declarar em quebra e a pedir ajuda legal diante desta situação, segundo documentos judiciais.

Esta cidade, que chegou a ser a quarta maior do país, perdeu a metade de sua população desde 1950, expulsa pela violência de gangues armadas, e em busca de melhores oportunidades devido à crise na indústria automobilística, que derrubou a economia local.

"Os habitantes de Detroit (...) merecem um plano que os permita sair da espiral que os arrasta para serviços públicos cada vez piores", argumentou o governador do estado de Michigan, Rick Snyder, em uma carta que acompanha o expediente apresentado à Justiça.



"A quebra é a única solução que permitirá a Detroit voltar a ser estável e viável", ressaltou. No mês passado, a cidade havia anunciado que entraria em moratória em uma parte dos 18,5 bilhões de dólares que deve.


Se for confirmada pela justiça, a quebra permitirá buscar acordos com os credores da cidade.


Fonte.:  ISTOÉ Online |  18.Jul.13 - 19:49 |  Atualizado em 23.Jul.13 - 22:47 Istoé Mundo
                   

Custo Brasil

O jornal americano The New York Times criticou os preços absurdamente altos do "custo Brasil" com combustível bem acima da média mundial e uma pizza de queijo que chega a custar US$ 30 (cerca de R$ 67). Segundo a publicação, quem vive nos EUA não sabe que o berço mais barato vendido na loja de mobiliário Tok & Stok chega a custar seis vezes mais do que o vendido na Ikea, uma loja similar dos EUA.


O jornal afirma que os brasileiros estão "ressentidos" pelos gastos da elite política e que pagam preços elevados para quase tudo e as pessoas sabem que pagam mais caro quando poderiam gastar menos, o que mostra que há "algo de errado" no País.

Os protestos de rua surgiram a partir de uma campanha popular contra o aumento das tarifas de ônibus - que implicam em gastos muito mais elevados aos habitantes do Rio de janeiro e São Paulo do que aos habitantes de Nova York ou Paris. Para o jornal, "o preço do transporte é apenas um exemplo das lutas que muitos brasileiros enfrentam para fazer face às despesas."

Para mostrar o elevado custo pago pelos brasileiros, o The New York Times diz que alugar um apartamento em áreas cobiçadas do Rio de Janeiro se tornou mais caro do que em Oslo, capital da Noruega, cidade rica em petróleo. Antes dos protestos, o aumento dos preços dos alimentos básicos, como tomates, viraram motivos de paródias com a presidente Dilma Rousseff e seus assessores econômicos.

A inflação está em torno de 6,4% ao ano, com a classe média reclamando que está arcando com o ônus dos aumentos de preços. A indignação popular é inflamada numa época em que grandes projetos de estímulo estão deixando a economia desacelerar, aumentando o espectro de estagnação na maior economia da América Latina, completa a publicação.

Fonte.: ISTOÉ Online |  23.Jul.13 - 15:52 |  Atualizado em 23.Jul.13 - 22:54 Istoé Economia e Negócios
                  

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Adeus, docência

Baixos salários, insatisfação no trabalho, desprestígio profissional. As condições são velhas conhecidas dos docentes, mas têm se convertido em um fenômeno que torna ainda mais preocupante a escassez de profissionais na Educação Básica: os professores têm deixado a sala de aula para se dedicar a outras áreas, como a iniciativa privada ou a docência no ensino superior.
Até maio deste ano, pediram exoneração 101 professores da rede pública estadual do Mato Grosso, 63 em Sergipe, 18 em Roraima e 16 em Santa Catarina. No Rio de Janeiro, a média anual é de 350 exonerações, segundo a Secretaria de Estado da Educação, sem discernir quantas dessas são a pedido. Mas a União dos Professores Públicos no Estado diz que, apenas nos cinco primeiros meses deste ano, 580 professores abandonaram a carreira


Motivos para a evasão
"O motivo unânime para a evasão docente é a desvalorização da profissão e as más condições de trabalho", diz a professora Romélia Mara Alves Souto, do departamento de Matemática e Estatística do programa de Mestrado em Educação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. Em um estudo com alunos da universidade, Romélia constatou que entre os formados de licenciatura em Matemática entre 2005 e 2010, quase dois terços trabalham como docentes - mas, destes, 45% não pretendem continuar na Educação Básica. A maioria presta concurso para instituições financeiras ou quer se tornar pequeno empresário. Uma boa parte também faz pós-graduação ou vai estudar em outra área para não seguir na docência.
"Para mim, a ferida principal disso tudo é o salário do professor. Os professores estão tendo de brigar para receber o piso", avalia. Romélia também já lecionou na Educação Básica e foi para o ensino superior, sobretudo, por questões salariais. Deu aulas de matemática durante dez anos quando, em 1996, migrou para a docência superior.

O quadro parece se repetir há mais de uma década. Em 1999, Flavinês Rebolo, atualmente professora da pós-graduação em Educação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande (MS), defendeu uma tese de mestrado na Faculdade de Educação da USP em que focou o período de 1990-1995 na rede estadual paulista. Ela identificou que, além dos baixos salários, os fatores que mais contribuíam para a evasão docente eram a insatisfação no trabalho e o desprestígio profissional. "A questão salarial é uma luta de classe dos professores, em que eles têm toda a razão, mas no grupo que entrevistei o sentimento era muito mais de inutilidade que eles viam no trabalho", lembra Flavinês. A desvalorização, pelos próprios alunos e pela comunidade, minava o ideal dos professores de que iriam contribuir para uma sociedade melhor, aponta a pesquisadora.

Fonte.:

quinta-feira, 18 de julho de 2013

BBom na mira da justiça

A Justiça Federal em Goiás acatou um pedido dos Ministérios Públicos Federal e Estadual e determinou que as empresas do grupo BBom parem, imediatamente, de recrutar novos integrantes. O negócio, que fornece rastreadores de veículos, é investigado por indícios de formação de pirâmide financeira.
decisão é de terça-feira (16), assinada pela juíza federal substituta da 4ª Vara, Luciana Laurenti Gheller.

Na semana passada, a Justiça determinou o bloqueio dos bens das empresasEmbrasystem (nomes fantasias BBom e Unepxmil) e BBrasil Organizações e Métodos, responsáveis pelo negócio.
Dentre os bens, estão mais de cem veículos --alguns de luxo, como Ferrari, Lamborghini e Mercedes--, além de R$ 300 milhões em contas bancárias.
A BBom afirma trabalhar com marketing multinível, e não pirâmide financeira. Procurada pela reportagem do UOL, a empresa negou ter suspendido a inscrição de novos usuários e disse que está funcionando normalmente, tanto na venda de produtos, quando nos novos cadastros e pagamentos.
"Não sei de onde foi retirada essa informação, mas ela não é verídica", afirmou o representante da empresa Fabrício Augusto.
A ação faz parte de uma força-tarefa conduzida pelos Ministérios Públicos federal e estaduais e que investiga indícios de pirâmides financeiras pelo país. A prática de pirâmide financeira é proibida no Brasil e configura crime contra a economia popular (Lei 1.521/51).
A pirâmide financeira é uma modalidade considerada ilegal porque só é vantajosa enquanto atrai novos investidores. Assim que os aplicadores param de entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso.
Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo.

Empresa usa rastreador como "isca", segundo acusação

A BBOM se apresenta como uma empresa que oferece rastreadores de veículos por meio de pagamento de um valor mensal. Segundo a Procuradoria, isso não ocorre na prática.
No sistema, de acordo com a investigação, os participantes associavam-se por meio de uma taxa de cadastro e de um valor de adesão, que varia conforme o plano escolhido. Em seguida, comprometiam-se a trazer novos associados e a pagar uma taxa mensal.
A empresa prometia maior remuneração a quem indicasse mais associados.
Segundo a Justiça, a BBom seria um exemplo de pirâmide financeira, já que os participantes seriam remunerados somente pela indicação de outros indivíduos, sem levar em consideração a real geração de vendas de produtos.
O produto que supostamente sustentaria o negócio das empresas do grupo BBom é um rastreador de veículo.
O Ministério Público Federal afirma que isso seria apenas uma "isca" para recrutar novos associados, como já aconteceu no passado com investimentos em gado e avestruz, por exemplo.

terça-feira, 16 de julho de 2013

10 Dicas para sua empresa sobreviver nos primeiros dois anos...

O Sebrae divulgou hoje (10/7) um censo sobre a mortalidade das empresas brasileiras. A principal conclusão foi que, de cada 100 empresas abertas, 76 conseguiram se manter em funcionamento depois dos primeiros dois anos de vida. Os dados foram levantados entre 2007 e 2009. Esse resultado representou um crescimento de dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, que havia sido realizada entre 2006 e 2008. Segundo Luiz Barretto, presidente do Sebrae, depois desse período inicial, as chances de um negócio manter o seu desenvolvimento são maiores.
Apesar de o Brasil ter um índice maior do que os de países como Canadá (74%), Áustria (71%) e Espanha (69%), as micro e as pequenas empresas brasileiras precisam tomar cuidados para passar por essa primeira etapa. Barretto listou dez dicas para sobreviver aos dois primeiros anos de existência:
1. Comece preparado
Antes de iniciar um empreendimento, entenda o mercado em que você vai entrar. Para Barretto, ajuda muito se você tiver afinidade com a área. Pesquise e veja se há alguma oportunidade ou carência a ser suprida, como você vai se diferenciar dos concorrentes e, depois, estude a viabilidade. O plano de negócios e a ajuda de especialistas em gestão de negócios ainda são ferramentas essenciais para qualquer empreendedor, independentemente de sua experiência.
2. Respeite sua capacidade financeira
Segundo Barretto, a empresa precisa planejar o seu crescimento de acordo com a realidade de suas finanças. Não adianta dar um salto grande e se afundar em dívidas. É preciso estudar os indicadores de faturamento e de crescimento de sua empresa para saber quando dar o próximo passo. “Você agora é o empresário, e não o empregado. Precisa pensar em médio prazo”, diz. Nesse plano e cronograma, é necessário avaliar os investimentos na própria empresa e a necessidade de manter um capital de giro.
3. Seja fiel aos seus valores 
Não importa o que aconteça durante esses dois anos, sempre tenha em mente os valores que você idealizou para o seu negócio lá no começo. Isso irá fortalecer sua empresa em momentos difíceis e também ajudará a manter sua identidade íntegra e coesa.
4. Fique de olho na concorrência
No momento de seu planejamento, você levará em conta a presença e a natureza dos seus principais concorrentes. Essa análise deverá continuar em todo o desenvolvimento do negócio para que você não perca mercado e feche as portas.
5. Prospecte novos fornecedores
Fique de olho nas empresas que fornecem matéria-prima ou serviços para o seu negócio. Preços variam bastante e podem fazer uma grande diferença na hora de contabilizar os gastos. Pesquisas recorrentes ajudam a economizar – sem perder a qualidade, claro.
6. Faça marketing de qualidade
Estude qual a melhor estratégia de marketing para o seu negócio e não se apoie apenas em uma. Sua empresa não vai crescer apenas com o boca a boca. Não descarte nada e avalie os benefícios dos tradicionais panfletos até a pluralidade das mídias sociais.
7. Inove constantemente
Inovar não significa apenas investir em tecnologia, afinal muitos negócios não são tecnológicos. Mas repensar processos, estudar novas formas de economizar, de utilizar energia e alternativas sustentáveis, tudo isso é uma forma de inovação. Não deixe de procurar também subsídios para custear projetos mais audaciosos em termos tecnológicos.
8. Invista em sua capacitação
Atualmente, a capacitação e a educação empresarial precisam ser constantes, e o empreendedor não pode ficar acomodado. Se o orçamento está apertado, procure cursos, palestras e eventos gratuitos para renovar seus conhecimentos.
9. Entenda e valorize seu consumidor
Hoje em dia, o consumidor está cada vez mais exigente, principalmente agora que tem à disposição o poder da internet. Leve em consideração as necessidades dele e o que ele tem a dizer sobre sua empresa. “Os departamentos de atendimento ao cliente nunca foram tão importantes para o desenvolvimento seguro de um negócio”, diz Barretto.
10. Cuide do ecossistema interno
Para Barretto, o clima externo sempre trará grandes riscos para o empreendedorismo, mas eles serão enfrentados de forma mais eficaz se o empreendedor ficar de olho na saúde do seu ecossistema interno. Isso inclui primar pela qualidade de vida da equipe e pelo aprimoramento constante dos seus membros, sempre cuidar das finanças da empresa separadamente das pessoais e seguir todas as dicas anteriores.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Você é um líder e não consegue motivar sua equipe?

Você é um líder e não consegue motivar sua equipe? Não se preocupe você não está sozinho. Em uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria global HayGroup, publicada pela Infomoney, apontou que cerca de 50% criam climas desmotivadores, e 19% que promovem ambientes de trabalho de alto desempenho.
Ainda segundo a pesquisa, que foi realizada com 95 mil líderes de 49 países, apontou que 26% dos líderes não dominam nenhum ou apenas um tipo de liderança. Os tipos de liderança citados na pesquisa são os detectados em um estudo da Universidade de Harvard, sendo eles:

Coercitivo: são aqueles líderes com a postura de chefe, delegam funções, supervisionam o trabalho e cobram resultado, fazem críticas quando algo não sai como o esperado, e não dão feedback quando o resultado é alcançado.
Dirigente: é o líder que cria um clima positivo que motiva a equipe. Tem visão de futuro garantindo o desempenho de todos.
Afetivo: é o líder que se preocupa com as pessoas, que busca engajamento da equipe. Esse tipo de líder acredita que se os colaboradores estiverem em um ambiente positivo, terá equipes de alto performance.
Democrático: esse tipo de líder quer partilhar responsabilidades na equipe, e envolvem os colaboradores nas tomadas de decisões.
Modelador: é o líder que oferece instruções minuciosas aos colaboradores para realizarem as atividades, e sempre espera um grande resultado, e acredita que sua forma de trabalhar é a melhor maneira de se alcançar os resultados esperados.
Treinador: é aquele profissional que busca identificar os pontos fortes e os de melhoria de seus liderados, buscando também o desenvolvimento pessoal dos colaboradores.
E no Brasil
Cerca de três mil gestores foram entrevistados no Brasil, e constatou-se que 63% criam ambientes desmotivadores, e apenas 12% conseguem criar climas que motivam seus colaboradores.
Os entrevistados brasileiros adotam mais de um estilo de liderança, sendo que 59% se consideram coercitivos, 55% democráticos, 50% treinadores, 48% afetivos, 45% dirigentes e 22% modeladores. 
O líder ideal
O estudo da Universidade de Harvard identificou os seis tipos de lideranças, e constatou que um profissional pode adotar mais de um estilo, assumindo até quatro. 
As características que fazem com que o líder crie ambientes motivadores, que estimulem os colaboradores estão implícitas em cada tipo de líder citado no estudo. Unindo-as chegamos ao líder ideal, o Leader Coach, que é um profissional assertivo, focado em resultados, que cria ambientes positivos e confortáveis, estimula seus colaboradores, cria engajamento, lidera pelo exemplo, conduz a equipe, assume riscos, divide responsabilidades, compartilha entre outros aspectos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Liberdade artística versus mercado: a velha discussão

por Alexandre Lobão*

Volta e meia sou abordado por escritores iniciantes em palestras ou por e-mail, perguntando-me sobre os limites da assim chamada “liberdade literária”. Basicamente as perguntas, ainda que variadas, giram em torno da mesma questão: quanto de liberdade podemos usar quando produzindo um texto, e quanto precisamos nos ater a regras?

E que regras são estas, afinal? Diálogo precisa começar com travessão? Podemos escrever com erros de português, se estivermos representando um personagem que fala ou escreve errado? O narrador pode ter sotaque ou usar adjetivos ao descrever alguma cena? Podemos escrever um livro da mesma forma que falamos? E da mesma forma como escrevemos em um blog?

A pergunta, obviamente, é capciosa, e a resposta ainda mais. Até porque a discussão pode descambar para outra questão sem resposta: como, afinal, medimos a “qualidade” de um texto literário?
No meu entendimento, o autor pode fazer o que quiser quando está escrevendo – tudo depende do público-alvo que deseja atingir. Em outras palavras, quando o artista decide o grau de liberdade que deseja exercer em sua arte, de certa forma ele também define seu “mercado” – usado aqui de forma ampla.
E ainda que seja lugar comum escritores afirmarem que “escrevem para si mesmos”, a escolha do públicoalvo é inevitável. A diferença é que um autor que esteja consciente desta escolha pode direcionar seu trabalho para melhor atender seu público. (...)


A diferença entre escrever um livro com a meta de publicá-lo por uma editora e escrevê-lo tendo em vista os leitores em geral é que as editoras são mais rígidas que os leitores em suas avaliações, então erros e excentricidades que poderiam ser perdoados por um leitor comum não o são pelos editores. Desta forma, é pouco recomendado, especialmente para novos escritores, produzir um texto com erros propositais, neologismos ou experimentalismos, diagramação complexa como parte integrante da obra, tramas confusas, com muitas reviravoltas, ou qualquer outra coisa que torne a leitura mais difícil. (...)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cego? Empresa aérea impede cegos de embarcar em voo.



A empresa alegou motivo de segurança para a medida. Os três foram encaminhados para um hotel da cidade e embarcaram no dia seguinte, porém em três voos diferentes.

O último só conseguiu entrar no avião rumo a Belo Horizonte 24 horas depois do primeiro voo.
Segundo os cegos, a Azul agiu com preconceito e não ofereceu alternativas ou um questionário onde pudessem informar sobre o problema. A empresa nega.
Um deles afirmou que vai solicitar indenização à Justiça por danos morais sofridos.
"Houve constrangimento porque nos impediram de embarcar na sala de embarque. Vou entrar na Justiça com uma ação por danos morais para que esse preconceito não se repita", disse o analista de sistemas Crisolon Terto Vilas Boas, 54.


Ele afirmou que já viajou a 28 países e que essa foi a primeira vez que foi barrado. "Nunca tive problema e nunca fui perguntado se era deficiente. Em algumas ocasiões [em voos em outros países], houve reforço na tripulação."

Vilas Boas contou inclusive que, num campeonato de xadrez para pessoas com deficiência visual na Polônia, um grupo de 192 cegos pegou um único voo da Air France com destino à Alemanha e que não houve incidente.
"Sou 100% cego e não preciso de ajuda para me locomover. Sempre viajei sozinho e não teria problemas dessa vez", disse ele, que embarcou apenas às 18h de segunda-feira (20).



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Fernando Henrique Cardoso, entrevista.


Fernando Henrique Cardoso entra na ampla sala onde costuma receber a imprensa e convidados na Fundação iFHC, olha para o repórter e o fotógrafo e pergunta: “Não era uma moça que vinha?”. Era. Mas ela precisou apurar outra matéria, em Brasília, e, infelizmente, o presidente terá de se contentar com um repórter do sexo masculino. Ele parece resignado. FHC acabou de abrir e fechar uma palestra cujo tema era Brasil e América Latina: que Liderança É Possível? e agora come uns pãezinhos do coffee break que a secretária guardou para ele.


Localizada no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, a fundação foi inaugurada, em 2004, com robustas contribuições de empresários paulistas. Nasceu como instituto, para abrigar o acervo de documentos privados do presidente e também promover palestras e debates “sobre a democracia e o desenvolvimento”. Em 2010, com o objetivo de “fortalecê-lo como instituição perene”, transformaram o instituto  em fundação. Ali se discutem temas tão diversos quanto Retratos da Primavera Árabe, O Encontro de Joaquim Nabuco com a Política: As Desventuras do Liberalismo e India Grows at Night When Government Sleeps. Em oito anos de existência, a entidade promoveu mais de 200 debates. No dia em que PODER esteve lá, os palestrantes eram o embaixador Celso Lafer, o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, e o porta-voz do ex-presidente mexicano Vicente Fox, o sociólogo Rubén Aguilar. Na abertura do evento, assistido por cerca de 60 pessoas, o coordenador de debates da fundação, Sérgio Fausto, apresenta o tema.
Nós, a elite
O encontro é permeado por aquele tom de solenidade que os intelectuais costumam usar para infundir peso a suas opiniões. Os que estão ali afirmam que o Brasil “sem dúvida tem dimensão territorial para exercer liderança na região”; que conta com “preponderância econômica sobre os vizinhos”, com “indiscutível potencial energético”, com “instituições cada vez mais fortes”. “Estamos muito mais adiantados na defesa dos direitos humanos, na democracia”, concluem, orgulhosamente, os brasileiros. Porém, ressalvam, o Brasil parece “receoso em assumir posições”, “insiste em certas posturas desnecessárias” e “deveria falar menos em liderança e passar a exercê-la”. “Nós temos certa tendência à arrogância”, diz FHC. “Quando eu digo nós, quero dizer nós, a elite.”
De repente, Rubén Aguilar efetua uma espécie de corte epistemológico no fluxo do debate, levantando questões que colocam em xeque a própria pertinência do tema. “Por que, afinal, o Brasil está tão preocupado com liderança?” “Que importância tem ser a sétima ou a primeira economia do mundo, se não se dá ao povo condições de viver?” “Como se pode ser líder de seus vizinhos, quando só se enxerga a si mesmo?” Alguns intelectuais presentes sorriem amarelo, outros acham graça de verdade.
Depois do debate, comendo os pãezinhos do coffee break, FHC pondera que Aguilar é mexicano, por isso trata o assunto com ironia. “Ele diz que o povo lá não está interessado em liderança, mas quem tem de querer a liderança não é o povo, é o Estado”, diz. Por outro lado, o ex-presidente acredita que “a verdadeira liderança não precisa ser proclamada, ela é exercida”. E, assim sendo, o Brasil não tem de informar que é líder: “No mundo moderno,  não existe imposição, mas convencimento”.
Intelectual público
Pouco antes da entrevista, a secretária de FHC aponta o lugar onde o chefe se senta e convida o repórter a ocupar uma das outras três cadeiras dispostas em volta de uma mesinha de centro redonda. O presidente posa para as fotos e, em seguida, responde às perguntas. Diz que, hoje, ele é “o que os americanos chamam de ‘intelectual público’”. “Transformo minhas posições e as exponho publicamente. Não fico restrito à universidade.” Certo. E o que ele sentiu, como intelectual público, quando soube que Lula teria uma coluna no jornal americano The New York Times? “O NYT vai distribuir matérias do ex-presidente Lula. Acho bom e normal. Fazem o mesmo com as colunas que escrevo no Brasil.” Tudo a ver. Pode-se inferir, então, que Lula também é um “intelectual público”.
Apesar da identificação, Fernando Henrique Cardoso foi duro com Lula em um artigo publicado nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo com o título “Herança pesada”. Supostamente, o texto era bem intencionado; pretendia dar um desconto ao governo de Dilma, por conta dos erros cometidos por Lula. Mas, ao mesmo tempo, colocava os dois no mesmo equívoco original, o PT. “Comecemos pelo mais óbvio: a crise moral”, escreveu FHC. “Nem bem completado um ano de governo e lá se foram oito ministros, sete dos quais por suspeitas de corrupção. (…) Como o antecessor desempenhou papel eleitoral decisivo, seria difícil recusar seus filiados.” Citou também o mensalão, “outra dor de cabeça”. “De tal desvio de conduta a presidente passou longe e continua se distanciando, mas seu partido não tem jeito.” O tucano mencionou ainda como “herança pesada” o déficit da Previdência, a política energética e o atraso na transposição do rio São Francisco.
Dilma ficou brava.  Ela que, quando FHC completou 80 anos, havia mandado uma mensagem carinhosa para ele, elogiando “o político habilidoso, o ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica”, soltou uma nota oficial ácida. “Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob ameaça de apagão. Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento.” Com sua expressão mais inocente, Fernando Henrique diz a PODER: “Eu escrevo um artigo, ela responde com uma nota oficial. Achei estranho”.
Fonte.: ler mais

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Muitos enxergam a vida sob a ótica do fatalismo.


No meio religioso, é muito comum associar o fatalismo com a chamada vontade de Deus, dando ênfase a afirmação de que "nenhuma folha cai sem que haja a permissão de Deus", porém deixando de lado o fato de que, segundo os próprios religiosos, a condição para se tornar um adepto de sua religião seja necessariamente tomar uma decisão pessoal e intransferível de crer e seguir a sua doutrina. Logo, se esta decisão é personalíssima e considerada fundamental, do que seríamos vítimas a não ser de nossas próprias escolhas? Sendo assim, a existência de uma vontade divina em nenhuma hipótese anularia a capacidade e autonomia que os seres humanos têm de cometerem acertos e erros.

Fazemos escolhas e colhemos as consequências de cada uma delas, somos autores e não vítimas. Temos a liberdade de escolher e a responsabilidade de arcarmos com as suas respectivas consequências. Escolhemos no presente e colhemos no futuro. Assim, você pode prever o seu futuro, olhando para o que você está plantando agora. Você pode mudar o seu futuro, mudando as suas escolhas neste exato segundo.
Pra não ficarmos apenas na filosofia, vamos para algo um pouco mais concreto:

Qual tem sido a sua escolha, MELHORAR de vida ou MUDAR de vida?
MELHORAR é manter-se conectado a um conceito antigo, apenas criando melhores condições para continuar vivendo no mesmo status quo.
MUDAR é romper com o velho em busca do novo. É colocar o insatisfatório a perder em troca da satisfação futura, porém sem garantias.
MUDAR é a essência do empreendedorismo. Já que não somos vítimas, temos escolha e o livre arbítrio para conquistarmos o que desejamos, quem quer algo novo, precisa ter a coragem de colocar em jogo o velho. Eu disse CORAGEM!

Neste quesito, não dá pra ficar em cima do muro. Agarrar-se ao velho seria sinônimo de abrir mão do novo. E a consequência dessa escolha acarretaria passar toda a vida na mesma condição, lamentando-se porque não ousou, não correu riscos e não rompeu com o velho, porque fez concessões quando ainda era jovem e acabou dando no máximo uma melhoradinha, uma perfumada no cocô. Diga-se de passagem, quanto mais se perfuma o cocô, mais ele fica fedorento...

Mas o que é ainda mais nojento do que o próprio cocô fedorento é o péssimo hábito de fazer-se de vítima, depois de todas as escolhas equivocadas feitas durante toda uma vida, dizer que viveu de forma medíocre porque essa foi a vontade de Deus...
Isso eu chamo de fatalismo místico, conveniente e hipócrita.
Pense com carinho.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Não gosto do meu trabalho...


O consultor indiano e professor da universidade americana Harvard Raj Sisodia disse nesta quarta (8), em palestra durante evento em São Paulo, que pesquisa da Gallup no mundo mostra que 72% das pessoas não gostam do próprio trabalho. Desse total, 18% estão "ativamente desengajadas", destacou o professor, e têm interesse em prejudicar a própria empresa em que trabalham.

Segundo a pesquisa apresentada durante a palestra, essa taxa de "completamente desengajados" varia de 18% a 20% - equivalente a uma em cada cinco pessoas.
 "As pessoas precisam trabalhar num lugar que gostem. Pesquisas mostram que a maioria dos ataques cardíacos acontece na manhã de segunda-feira. Isso é um sinal de que há algo errado", disse Sisodia, precursor do chamado "Capitalismo Consciente".

 Aqueles considerados engajados variam dentro de uma taxa de 28% a 30% - nos últimos cinco anos, o índice não passa de 30%.
 A palestra aconteceu na manhã de hoje em evento da Associação Paulista de Supermercados, com a presença de empresários do setor varejista.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Brasileiro esta lendo mais livros

Chegamos à incrível marca de 1,9 livro por ano! É o que demonstra uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Livrarias - ANL. Certo, não se trata de algo memorável, mas pode indicar um aumento no interesse dos brasileiros pelos livros - por isso, perdoe-me pela ironia inicial.

Outro aumento a se comemorar - especialmente a ANL - é o do número de livrarias. Houve um crescimento de 11% em relação a 2006. E, bem, se há um maior mercado de livros, há mais leitores, certo? É o de se imaginar, ao menos.


Apesar de uma conclusão positiva, de que estamos lendo mais, como afirma a reportagem do Bom Dia Brasil, é fácil perceber se tratar de um aumento insuficiente. Estamos bem abaixo de Chile, Argentina e Colômbia, por exemplo, com 3, 5 e 2,5, respectivamente, segundo Vitor Tavares, presidente da ANL.

Extrapolando a pesquisa, poderíamos pensar em algum fatores que prejudicam o crescimento da leitura no Brasil. Entre eles, claro, o analfabetismo. Ou, ainda, a pouco número de bibliotecas e espaços públicos destinados à leitura. E, então, o que falar do preço dos livros? Sim, as livrarias crescem em número e espaço físico, mas seu objeto de venda continua caro.

domingo, 28 de abril de 2013

Mansões em frente ao mar vão perder espaço na orla de Guarujá (SP)


Mansões em frente ao mar na praia de Pernambuco, área nobre de Guarujá, litoral de São Paulo, terão que recuar seus muros em 24 metros e "devolver" jardins e áreas de lazer ao público.

A intenção é da prefeitura, que acaba de apresentar projeto à União para revitalizar as praias e recuperar as áreas.
Ao todo, 27 imóveis de alto padrão devem ser atingidos pela medida --o que representa grande parte das casas da praia de Pernambuco.
Sem fiscalização, a prefeitura diz que esses proprietários "fecharam" uma faixa de área verde em frente ao mar --registrada como pública-- com cercas e muros altos, formando jardins particulares.
Muitos também utilizaram essas áreas extras para instalar bangalôs, tendas e piscinas em meio aos coqueiros.

Agora, a prefeitura de Guarujá quer retirar os muros das mansões, recuperar a área em volta e transformá-la em um calçadão com jardim público, ciclovia e rampas de acessibilidade.

A proposta da prefeitura tem o apoio da União. Ambos assinaram um TAC (termo de ajustamento de conduta) para efetuar mudanças na orla.
A Secretaria de Patrimônio da União diz que esse acordo "não só prevê como determina a desocupação das áreas ocupadas irregularmente".
"Agradecemos [aos proprietários] por terem colocado os muros. Preservaram até a área de uma outra invasão. Mas agora muito obrigado, coloquem o muro no lugar, no limite de suas propriedades", diz o diretor da Secretaria de Planejamento do município, Marco Damin.
De acordo com a prefeitura, a área a ser devolvida pelos proprietários compreende cerca de 25 mil metros quadrados --ficam fora da lista o hotel Sofitel Jequitimar e outras casas, que, segundo a prefeitura, fazem parte de outro loteamento.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sky deverá indenizar funcionário que era impedido de usar o banheiro


A Sky Brasil Serviços Ltda foi condenada a pagar R$ 10 mil por danos a um funcionário que precisava pedir autorização ao supervisor sempre que precisava utilizar o banheiro. 
O empregado afirmou que só podia utilizar os sanitários quando o supervisor levantasse uma bandeira indicando que ele tinha permissão.A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve a decisão da instância anterior, do TRT-SP que exigiu da empresa o pagamento da multa. 

A Sky afirmou que nunca restringiu o uso dos banheiros e a necessidade de se pedir por uma permissão não configura dano moral.  O para o relator, ministro Brito não admitiu a justificativa e  disse que a restrição ao uso do toalete é uma prática degradante e acarreta humilhação ao empregado.

terça-feira, 5 de março de 2013

Cuidado com os adivinhos

O inferno de Dante possuía um lugar especial para as pessoas que ganhavam a vida se propondo a adivinhar o futuro: como uma lição de que ninguém é capaz de ver o futuro, adivinhos, xamãs e afins tinham a cabeça virada para trás e eram forçados a passar a eternidade olhando tudo de costas. Por tentarem (ou prometerem) olhar para o futuro, eram castigados com a lembrança de que ao homem cabe somente olhar do passado ao presente. Convença os outros de que você é capaz de ver o futuro e um cantinho especial do inferno estaria garantido para você.

Gosto de lembrar do inferno de Dante toda vez que vejo um economista prevendo o futuro, ou um analista de qualquer coisa dizendo para onde vai a tecnologia, o mercado, o mundo. Talvez por isso que toda vez que um repórter me pergunta quais são minhas previsões para o mercado ou algo assim, me nego a responder. É um hábito de deixar qualquer assessor de imprensa nervoso. Seja para quem for, não me peça previsões.

Ninguém pode prever o futuro, e quem diz que pode ou está enganado ou está mentindo.
As razões para nossa incapacidade de prever o futuro são muitas. A mais importante, a meu ver, é que ao mesmo tempo que gostamos de nos achar seres racionais e inteligentes, não percebemos como o que entendemos por “passado” e até por “presente” são histórias interpretadas por nossos cérebros de forma bastante seletiva. Pense naquele menino (ou menina) do colégio que você nunca chamou para sair por achar que ele (ou ela) não gostava de você, quando na verdade a pessoa era tímida, ou nem sabia que você sentia o mesmo por ela.
Interpretações errôneas não se resumem somente à vida pessoal. Dá para encher um livro com previsões toscas sobre rumos do mercado. Há não muito tempo, por exemplo, o pessoal da indústria de refrigerantes achava loucura tentar vender um novo produto com gosto de remédio, com uma lata pequena e uma quantidade maior de cafeína, que ainda por cima custava bem mais que os bons e velhos refrigerantes. Anos depois, todo mundo tenta copiar o Red Bull.
A nossa incapacidade de prever o futuro não significa que não podemos fazer nada a respeito. Maquiavel escreveu que a fortuna é como um rio, daqueles que transbordam inundando tudo que aparece pelo caminho. Qualquer pessoa que tente prever o que vai acontecer, ou se oponha às forças da água, estará com problemas. O autor sugere, então, que tal qual um bom engenheiro, o segredo está em construir as estruturas para lidar com a água antes dela passar pelo local. Com barreiras, valas e moinhos, é possível direcionar e usar a força da água. Mas só se fizermos o trabalho pesado antes dela passar.
Maquiavel já sabia algo que escapa a muitas pessoas: há uma grande diferença entre o processo que usamos e o resultado que temos. O resultado, o estado final do futuro, não é controlável. O processo é controlável.
Em outras palavras, todo e qualquer esforço de controlar o futuro vai dar errado. Toda vez que você vir um político estabelecendo normas de inovação, selecionando setores ou empresas “campeãs” para receberem investimentos, ou dizendo que o mundo está indo em alguma direção específica, se prepare para ver o dinheiro dos seus impostos ser desperdiçado. O mesmo vale para o mundo empresarial: quando o bem estar da empresa que você trabalha depende de acertar uma previsão, hora de escrever currículos. Tantas coisas podem acontecer no futuro, que ninguém é capaz de adivinhá-lo. Apostar suas fichas ali pode até funcionar no curto prazo. No longo, a fortuna cobra seu preço e vai te atropelar como uma enchente.O que é bem diferente de dizer que não podemos fazer nada a respeito. 
Fonte.: Ler mais: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/cuidado-com-os-adivinhos-eles-preveem-a-chuva-mas-nao-constroem-abrigos/69071/