Um dos principais “sonhos de consumo” do executivo moderno é poder combinar prazer e trabalho, principalmente após a aposentadoria do seu emprego “oficial”. Quantos de nós não queremos largar as longas horas no escritório, reuniões, viagens de negócios e outros compromissos e trocá-los por uma atividade que tenha mais a ver com nossos gostos pessoais?
Não é à toa que muitos acabam recomeçando a vida em uma atividade paralela. Montar um restaurante, um bar, uma pousada ou se envolver profissionalmente com algum dos hobbies que temos é um caminho bastante comum. Porém, este movimento pode representar uma faca de dois gumes.
De um lado, existe o prazer de finalmente (para alguns) poder trabalhar com algo que realmente aprecia, de sair da rigidez de um emprego tradicional. É certamente uma sensação maravilhosa poder ter mais flexibilidade e se dedicar a uma atividade na qual que sente paixão.
Porém, existe a outra face. Os dados divergem, mas estima-se que cerca de 50% das novas empresas não consigam sobreviver após o terceiro ano. E isso não deve causar espanto. O mercado está se tornando cada dia mais competitivo e, mesmo com o acelerado crescimento da economia nos últimos anos, sobra menos espaço para iniciantes, ao menos na concepção plena da palavra.
