segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quebra de Tabus

Quebra de tabus.



“O que importa é que agora não tem mais volta que eu entrei mesmo no negócio. Eu to fazendo cinema, entendeu?”

Nildo Ferreira dos Santos, por Chico Matoso, Jornalista.

Recentemente estava lendo uma revista periódica e me interessei por uma entrevista, um pouco que inusitada. A matéria escrita por Chico Matoso, conta a história de, um jovem de uma comunidade carente da baixada santista, filho de um antigo funcionário do porto do Santos e de uma dona de casa. O Jornalista conta que o jovem ouviu comentar sobre um teste de elenco para um filme e decidiu matar a sua curiosidade, indo até o local. Após algum tempo, passando pelos critérios de seleção, foi selecionado entre os meninos que fariam parte do elenco do filme. Depois de longas horas de exercícios, aqueles garotos selecionados, tiveram a oportunidade ter uma nova visão sobre coisas relacionadas ao mundo cinematográfico que através daquela oportunidade, poderia mudar suas vidas. Este processo de aprendizagem, os organizadores chamam de quebra de tabus. Os garotos tiveram contato com um mundo totalmente oposto, a qual eles viviam, eles gostaram tanto que após as filmagens, os produtores resolveram tomar a iniciativa de criar um projeto de oficinas, para capacitar jovens de baixa renda a trabalhar com cinema, já que eles estavam fascinados com esta nova realidade.

Segundo, Matoso, um entre aqueles jovens aproveitou todas as oportunidades que lhe deram e por iniciativa própria, se aprofundou em conhecer tudo sobre cinema e agora é um dos donos de uma produtora, que serve o mercado áudio visual na região da baixada santista. Uma das coordenadoras do projeto oficina define o jovem de sucesso, como uma autodidata. Este jovem talento teve uma oportunidade única, teve coragem, visão do futuro e iniciativa para entrar em um mercado promissor, porém de difícil acesso aos menos afortunados. Quantas outras pessoas já tiveram oportunidades bem parecidas, porem não tiveram iniciativa para mudar sua própria historia. Se tomarmos iniciativa e tivermos coragem de assumir riscos, podemos também fazer parte da historia daqueles que aproveitam bem as oportunidades oferecidas, e se tornam pessoas de sucesso. Seja dentro do ambiente de trabalho ou fora dele, nós podemos fazer historia isto depende de cada pessoa. O certo é que as oportunidades vêem, e nós temos que estarmos atentos, para não deixar passar despercebido, sem que tiremos delas proveito. Henry Ford, disse certa vez:

“O grande Edison fracassou dez mil vezes antes de conseguir a lâmpada elétrica – não desanime nem abandone a luta, se fracassar uma ou duas vezes, antes de atingir o seu objetivo. Somente o homem que se interessa por tudo é que poderá considerar-se um verdadeiro sucesso, como foi o imenso Thomas Alva Edison, que iluminou o mundo.”

O otimismo deve fazer parte da vida daqueles que querem transformar o mundo, daqueles que realmente desejam deixar um legado de justiça e de aprendizado. Henry Ford era filho de um agricultor e Thomas Edison, um simples jornaleiro. Mas suas vidas simples, não os impediram de se tornarem as pessoas, mais conhecidas de todos os tempos e que muitos a tomam como exemplo suas experiências de sucesso tomando como base de muitos estudos científicos da era atual. A chuva na realidade cai sobre todos, sobre a cabeça dos bons e dos ruins, dos inteligentes e dos menos inteligentes, mas só os otimistas usam as oportunidades que a vida lhe oferece, retêm e canalizam água, transformado as águas em fontes saudáveis que jorrem por toda a vida, mas os pessimistas ignoram esta maravilhosa fonte de vida que é a água e desperdiçam oportunidades. Devemos procurar fazer amizades com pessoas responsáveis, honestas e criadoras, que não cultua o passado e nem tem medo do futuro, só desta maneira nossos firmes propósitos serão definidos.

Josmar Eugenio Bispo

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