domingo, 28 de agosto de 2011

A espécie humana está destruindo os ativos do Planeta.

Será possível criar organizações que maximizem as oportunidades e o desenvolvimento dos que participam nelas?




Uma série de estudos tentou calcular o número máximo de pessoas cuja vida o nosso planeta poderia sustentar. Se os habitantes da terra vivessem no nível de riqueza dos Estados Unidos, com todas as liberdades a ele associadas e poucas restrições relativamente ao comércio, à poluição, à utilização dos recursos da Terra e comportamento pessoal, o planeta poderia sustentar 500 milhões de pessoas. Se acrescentarmos algumas restrições ao comércio, poluição, utilização dos recursos da terra e comportamento, limitando a economia “aberta”, o planeta poderia suportar a vida de 2 bilhões de pessoas.


Se acrescentarmos uma reciclagem maciça, restrições à utilização de automóveis por meio do racionamento de gasolina, restrições dos transportes, até mesmo de produtos alimentares, proibição de cortar árvores, imposição de limites utilização à de combustíveis fósseis, limitação de zonas de espaços abertos até mesmo para centrais de energia renovável afim de preservar zonas naturais para a geração de oxigênio atmosférico e cultivo de alimentos e ocupação em grande escala de telhados e parques de estacionamento com painéis de produção de energia solar, é possível sustentar 4 bilhões de pessoas no nível de riqueza dos americanos. Se estivermos dispostos a aceitar que apenas os habitantes dos Estados Unidos e da Europa deveriam ter o nível de riqueza atual e que todas as outras pessoas viveriam no nível de prosperidade atual do México, a Terra poderia sustentar 6 bilhões de pessoas. Se todos vivêssemos no nível de prosperidade atual do México, haveria sustento para 20 bilhões de pessoas. Se nosso nível de “prosperidade” fosse o do nordeste africano de hoje, poderíamos sustentar 40 bilhões de pessoas.

Por conseguinte, uma das hipóteses é que, dada a forma como vivemos atualmente, no futuro talvez não exista algo semelhante a uma lei humana superior, mas apenas uma regra de sobrevivência baseada no peso dos números. À medida que a população aumentar, talvez nossas liberdades, valores elevados e direitos tenham de ocupar uma posição subalterna relativamente à luta mais básica dos primeiros seres humanos: a sobrevivência

Fonte: (Patel, 2005, p.182)



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