quarta-feira, 15 de maio de 2013

Muitos enxergam a vida sob a ótica do fatalismo.


No meio religioso, é muito comum associar o fatalismo com a chamada vontade de Deus, dando ênfase a afirmação de que "nenhuma folha cai sem que haja a permissão de Deus", porém deixando de lado o fato de que, segundo os próprios religiosos, a condição para se tornar um adepto de sua religião seja necessariamente tomar uma decisão pessoal e intransferível de crer e seguir a sua doutrina. Logo, se esta decisão é personalíssima e considerada fundamental, do que seríamos vítimas a não ser de nossas próprias escolhas? Sendo assim, a existência de uma vontade divina em nenhuma hipótese anularia a capacidade e autonomia que os seres humanos têm de cometerem acertos e erros.

Fazemos escolhas e colhemos as consequências de cada uma delas, somos autores e não vítimas. Temos a liberdade de escolher e a responsabilidade de arcarmos com as suas respectivas consequências. Escolhemos no presente e colhemos no futuro. Assim, você pode prever o seu futuro, olhando para o que você está plantando agora. Você pode mudar o seu futuro, mudando as suas escolhas neste exato segundo.
Pra não ficarmos apenas na filosofia, vamos para algo um pouco mais concreto:

Qual tem sido a sua escolha, MELHORAR de vida ou MUDAR de vida?
MELHORAR é manter-se conectado a um conceito antigo, apenas criando melhores condições para continuar vivendo no mesmo status quo.
MUDAR é romper com o velho em busca do novo. É colocar o insatisfatório a perder em troca da satisfação futura, porém sem garantias.
MUDAR é a essência do empreendedorismo. Já que não somos vítimas, temos escolha e o livre arbítrio para conquistarmos o que desejamos, quem quer algo novo, precisa ter a coragem de colocar em jogo o velho. Eu disse CORAGEM!

Neste quesito, não dá pra ficar em cima do muro. Agarrar-se ao velho seria sinônimo de abrir mão do novo. E a consequência dessa escolha acarretaria passar toda a vida na mesma condição, lamentando-se porque não ousou, não correu riscos e não rompeu com o velho, porque fez concessões quando ainda era jovem e acabou dando no máximo uma melhoradinha, uma perfumada no cocô. Diga-se de passagem, quanto mais se perfuma o cocô, mais ele fica fedorento...

Mas o que é ainda mais nojento do que o próprio cocô fedorento é o péssimo hábito de fazer-se de vítima, depois de todas as escolhas equivocadas feitas durante toda uma vida, dizer que viveu de forma medíocre porque essa foi a vontade de Deus...
Isso eu chamo de fatalismo místico, conveniente e hipócrita.
Pense com carinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário